Estar deprimido é muito mais do que estar triste e chorar o tempo todo. É uma sensação de vazio que muita vezes a pessoa não sabe de onde vem. Perde-se o interesse por atividades que antes eram prazerosas, os dias parecem ser mais compridos e pesados, não se sente ânimo para desempenhar atividades básicas da rotina do dia a dia como, por exemplo, tomar um banho ou escovar os dentes.
Depressão é uma prisão sem grades, pois o indíviduo se vê em um estado onde não tem forças para dar um passo adiante e sair desse local. É difícil, é dolorido, a grande maioria das pessoas não entendem e confundem a doença com falta de fé ou excesso de “mimimi”, mas não é nada disso.
A depressão pode se manisfestar de diversas maneiras (os “subtipos de depressão”), mas também, quando os sintomas mais conhecidos, característicos da depressão clássica, não se evidenciam, pode ser mais difícil identificar a condição – o que não quer dizer que ela não esteja ali. Vale reforçar que eles também surgem com outros sintomas associados ao quadro principal, previsões e caraterísticas distintas.
A seguir, conheceremos 6 subtipos de depressão e como cada um deles se manifesta diferentemente da depressão clássica:
É a oscilação de momentos depressivos com períodos de extremos, eufóricos ou irritáveis, chamado “mania” ou uma forma menos grave, chamada “hipomania”.
Os sintomas podem aparecer nas primeiras semanas depois do parto ou mesmo durante a gestação. Os sentimentos de extrema tristeza, ansiedade e exaustão podem dificultar que a mãe desempenhe atividades diárias de cuidado do bebê e de si mesma.
Essa é uma forma de depressão permanente —com duração mínima de dois anos —, de intensidade moderada, quando o indivíduo fica predominantemente triste, desanimado, pessimista e sem vontade de agir, com pouca energia e concentração.
Ocorre quando uma pessoa tem depressão grave e sintomas psicóticos, como ter falsas convições (delírios) e ouvir ou ver coisas perturbadoras que os outros não conseguem perceber também (alucinações).
A depressão melancólica é constantemente considerada uma forma de depressão de origem biológica e particularmente grave. Sintomas como anedonia (incapacidade de sentir prazer em coisas positivas) e falta de reatividade no humor (ou seja, o humor não melhora em resposta a eventos positivos), são comuns.
A depressão ansiosa une sintomas de tristeza e preocupação, intensificando-a. O transtorno pode ser desencadeado por preocupações excessivas, pensamentos negativos, estilo de vida e até acontecimentos na vida do indivíduo.
Em alguns momentos de nossas vidas iremos passar por períodos difíceis e desafiadores, mas isso não siginifica o fim. A diferença entre uma pessoal saudável e uma pessoa depressiva é que, diante das adversidades da vida, a pessoa saudável ficará triste por um período e se recuperará, porém a pessoa com sintomas de depressão não conseguirá reagir e permanecerá deprimida e triste por um período muito maior.
Sabemos que o diagnóstico nem sempre é fácil, mas com a ajuda de psicólogos e psiquiatras é possível identificar o quadro depressivo e, a partir daí, buscar o tratamento adequado para uma recuperação segura e sadia.
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Desde 1999, o Hospital IVV – Instituto Volta Vida destaca-se por sua atuação no tratamento, acolhimento, acompanhamento das famílias, recuperação e ressocialização de pacientes com transtornos psíquicos, dependentes de álcool e drogas.